Por volta de 1850 uma prolífera família se estabeleceu no local onde, mais tarde, surgiu um povoado. A tradição conservou o nome de João Pimenta, Sebastião Pimenta, Serafim Pimenta e Pedro Pimenta, constituindo, o nome dessa família o primeiro topônimo. O arraial dos Pimentas teria surgido pela criação de um cruzeiro eqüidistante das diversas fazendas dos irmãos.

Posterior à criação do cruzeiro, houve a doação de terreno por parte de João Pimenta e de José Martins à Nossa Senhora da Abadia; na gleba doada, onde já se erguia o cruzeiro, foi construída a primeira capela e as primitivas moradias. Então surgiu o arraial. A capela desapareceu, sendo construído um cinema no local. Boa parte da população descende da primitiva família dos Pimentas, entrelaçada, mais tarde, com a família Franco, oriunda de Pará de Minas e que igualmente ali se radicou.

O topônimo Matutina foi dado, em 1943, em homenagem ao coronel Olímpio Alves Franco, que era dono de uma propriedade rural assim denominada, quando o povoado foi elevado à categoria de distrito.

A atual igreja Matriz foi construída em 1914, quando foram dados os primeiros os, sendo entregue aos fiéis em 1951, quando ficou terminada.

Formação istrativa c1r31

Distrito criado, com a denominação de Matutina, pelo Decreto-lei Estadual n.º 1.058, de 31-12-1943, com terras desmembradas do distrito da sede de São Gotardo e Fuchal, subordinado ao município de São Gotardo.

No quadro fixado para vigorar no período de 1944 a 1948, o distrito de Matutina figura no município de São Gotardo, assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1950.

Elevado à categoria de município, com a denominação de Matutina, pela Lei Estadual n.º 1.039, de 12-12-1953, sendo desmembrado de São Gotardo, constituído do distrito sede, instalado em 01-01-1954 e tendo como sede o antigo distrito de Matutina. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2014.